“A coragem que vem de dentro” traz relatos de homens e mulheres que sofreram grandes perdas e traumas, mas conquistaram muita sabedoria por meio destas experiências

Histórias de pessoas comuns, que enfrentaram os mais diversos obstáculos, estão reunidas em “A coragem que vem de dentro – histórias de pessoas que superaram grandes traumas” (Gutenberg, R$ 29,00, 144 páginas, formato 15,5cm x 22,5cm - 0800 28 31 322). O livro narra a trajetória de dez brasileiros que, não se deixando intimidar pelo preconceito, venceram não só as adversidades geradas por uma sociedade que pode ser profundamente cruel, como também as limitações físicas e emocionais, alçando voos acima do esperado por elas próprias. O lançamento está marcado para o dia 21 de setembro, terça-feira, às 19h, na Livraria Leitura - Pátio Savassi, Avenida do Contorno 6061 - Lojas 235/236 - Savassi, Belo Horizonte.
Para escrever o livro, Staël Gontijo* viajou Brasil afora atrás das mais profundas emoções humanas para brindar o leitor com grandes lições de coragem, perseverança e solidariedade, e confessa nunca antes ter imaginado escrever algo semelhante. “Conheci fracassos, é claro, mas vi gente talentosa inventando saídas, encontrando na dor uma trilha para a transcendência, descobrindo a maestria do otimismo, abrindo caminho rumo à clareza a passos às vezes pequenos e incertos, às vezes súbitos e gigantescos”, declara.
A intenção da obra é apresentar a trajetória de outrem como fonte de aprendizado, já que os homens e mulheres que têm suas histórias narradas ao longo do livro solucionaram problemas de maneira admirável, seguindo fielmente a definição dada pelos psiquiatras para o termo superação: capacidade de interpretar acontecimentos estressantes e incorporá-los dentro de um plano pessoal de metas, transformando-os em algo consistente com o sistema de valores do organismo e não em algo perturbador.
São histórias como da curitibana Christiane Yared que, após recolher seu filho no asfalto num acidente que envolvia um influente político da cidade, criou uma rede de apoio a mães em busca de justiça; o paulistano Luiz Mendes, condenado à pena de 132 anos, autodidata inclusive em francês e finalista no prêmio Jabuti; além de relatos como o de Marcos Rossi, que mesmo sem braços e sem pernas, percorre o país num humor invejável, ministrando palestras, além de praticar mergulho e tocar em escola de samba.
Há ainda histórias como a do jornalista mineiro Oswaldo Braga, que desafiou a suposta estabilidade de um casamento e dois filhos para se unir ao verdadeiro amor de sua vida e, juntos, dirigem uma das maiores ONG’s do país em prol dos direitos homossexuais.
Temas como síndrome do pânico, paraplegia, albinismo, entre outros são apresentados numa narrativa que convida o leitor à análise do “eu” por meio do outro, ao mesmo tempo em que lhe propõe a busca de novas perspectivas pessoal e social.
Histórias com altos e baixos, dramas e sofrimentos quase intransponíveis, com a capacidade de mexer fundo com o leitor, obrigando-o a questionar a própria coragem adormecida. “A coragem que vem de dentro – histórias de pessoas que superaram grandes traumas” resulta do esforço de reunir e integrar aquilo que parece ser um consenso entre os entrevistados a respeito das bases de suas vitórias: Superar é possível, basta acreditar.
Serviço:
● A coragem que vem de dentro
● Staël Gontijo
● Gutenberg
● R$ 29,00
● 144 páginas
● Formato 15,5cm x 22,5cm
● Aquisições pelo telefone: 0800 28 31 322
Estou agarrado nesse lançamento. Não vejo a hora de poder ler todas essas histórias.
ResponderExcluirBeijos, alegrias e poesias,
Dani.
Amei o livro. Cheguei a chorar.
ResponderExcluirLúcia Costa
As histórias apresentadas neste livro demonstram com clareza que devemos encarar como desafios e não problemas os obstáculos de nossas vidas. “Ser feliz para mim é sentir realizado, não necessariamente ter as melhores coisas, mas sim apreciar e valorizar o que já foi conquistado”. Hiram Ferreira
ResponderExcluirCara Staël,
ResponderExcluirPosso dizer, sem sombra de dúvidas, que este foi o melhor livro que li este ano.
Suas palavras foram muito bem colocadas, fazendo com que percebêssemos o real sentimento das pessoas entrevistadas. Todo o esforço de superação e sentimentos de força, amor, rancor com a vida, mesmo que mascarados, pôde ser captado. Lição de vida para todos nós. Espetacular! Parabéns!
O seu livro já foi lido por todo mundo lá em casa e já foi recomendado para muitos amigos.
Um grande abraço e muito sucesso!
Débora.
assisti a sua entrevista no programa do Leão Lobo. Em seguida comprei o seu livro e constatei que além de bonita pra caramba e înteligente, vocêé ótima escritora. vou esperar o "Coragem 2".
ResponderExcluirCláudio Rodrigues - SP
Gostei muito do livro, apesar de não concordar que tenha dado espaço para gente como aquele traficante. A história dele diz que houve superação, mas acho que não há volta para o fundo do poço.
ResponderExcluirRogério Brandão Rio de Janeiro
enojo gente má que dá uma de boa gente. 80% do seu livro serve para dar coragem aos que sofrem, mas os 20% dedicados à fantasia de santidade de ex-presidiários são descartáveis. Meu marido morreu por causa de uma bala perdida num assalto a banco. Gente como esses marginais não tem cura. A história da síndrome do pânico foi para mim como se eu estivesse lendo sobre mim mesma, pois desde a trajédia com meu marido, vivo em pânico.
ResponderExcluirRoberta Silva - Niterói
Legal a sua entrevista na Radio Gaúcha, são poucos que publicamente condenam o preconceito sexual, como você fez. Agora, porque ao escreverem sobre homossexualidade os autores sempre dão exemplos masculinos? E quanto as lésbicas? Também temos o que ensinar. Outra coisa: no próximo livro ouça o povo de Porto Alegre também. Além de homossexualismo, temos muito o que ensinar sobre superação sobre PT.
ResponderExcluirLesbian Susie
No programa da Lêda Nagle um dos seus personagens, o ex-sequestrador, se refere a você como "um anjo bom". Para quem destaca na literatura para falar sobre gente como esse personagem, até que pode ser chamada de anjo, porém o nome não é "bom" e sim "Lúcifer".
ResponderExcluirWallace Silveira - Tijuca
Olá Staël Gontijo,
ResponderExcluirQuero mandar ao Wallace, através do seu blog, um recado meu: O homem que não acredita na evolução do homem, não tem fé. E aquele que não crê na mudança interior, nem deveria viver, pois viver é aprender todos os dias, e melhorar. Até Lúcifer, um dia, dentro da roda da evolução, deixará o umbral. Luzes para você, Wallace, e parabéns a você, Staël Gontijo, por haver nos proporcionado 150 páginas de esperança.
Sibele Mariano - São Paulo/ projeto Viver
após ler o livro A coragem que vem de dentro conclui que o texto é comovente, mas alguns dos personagens parecem ser ficção da autora, pois eu nunca ouvi falar de ex-sequestrador arrependido, assaltante de banco letrado e homossexual que foi homem, um dia. Mas, também não conheço cabeça de bacalhau e dizem que existe.
ResponderExcluirBené - Porto Alegre
Gostaria de te sugerir uma história de coragem para o próximo livro. Vai ter outro, certo? Escreva sobre as mulheres. As estupradas, as abandonadas, as traídas. Muito se falam sobre os temas, mas uma autora saberá enfocar melhor estas dores que são comuns nas nossas ruas. E se quiser acrescentar sobre as mulheres desencantadas, eu te dou a entrevista.
ResponderExcluirBia Soares
São Bernardo
Staël, sou de Araçatuba e ao ler a matéria da Folha fiquei bem interessado no teu livro. Será que você pode me mandar o seu endereço para eu enviar o exemplar que comprei para autografar? Ou então, me envia uma fotografia sua, em arquivo para 20X25, com dedicatória. É que além de bonitona, você é de um coração especial. Só um coração especial pode captar com sensibilidade as histórias que você escreveu.
ResponderExcluirHélio Almeida
Tenho 60 anos. Quarenta deles dedicados a combater o crime no Rio de Janeiro. em toda a minha carreira os únicos bandidos recuperados são os que o caverão passa por cima.
ResponderExcluirSargento de Saco Cheio
Sou psicóloga e gostaria de dizer-lhe que concordo com você em seu livro quando diz que o exemplo é excelente forma de ensinar ao ser humano, pois é através dessa ideia que trabalhamos com nossos filhos a solidariedade e o ser coletivo quando lemos a eles (como escreveu) Os Três Mosqueteiros, Pinóquio e outros clássicos. Parabéns pela abordagem. Seu texto conseguiu comover, fazer o leitor parar para pensar, sem com isso apelar para o absurdo da autoajuda.
ResponderExcluirSimone Coelho - Guarulhos
A.J.Cronin finaliza seu livro Anos de Tormenta com a frase "Já não me encontrava sozinho, as trevas se haviam transmudado na luz do dia, a vida estava refeita para sempre." Estou certo de que foi ou será a sensação do leitor ao terminar A Coragem que vem de Dentro. Aqui em Penápolis, onde, às vezes, me desanimo com a cultura brasileira, ao enfrentar alunos desinteressados na língua portuguesa e compositores das "Cachorras", descobrir um novo talento como o seu, Staël Gontijo, é motivador .
ResponderExcluirEnterrei minha filha e minha esposa no ano passado, vítimas de um bêbado na estrada. Meu irmão me presenteou com o seu livro e ele foi o meu alento no Natal. Não sei se possuo a força da Christiane Yared, mas vou tentar "plantar minhas amadas em forma de solidariedade". Que Deus ilumine o seu caminho, Stael, porque muitos precisam da sua coragem de gritar esperança a pessoas como eu.
ResponderExcluirAntonio Francisco, engenheiro e professor da Universidade Federal de Santa Catarina.
Digitei seu nome no google e me abriu algumas críticas favoráveis ao livro A Coragem que vem de Dentro, porém nenhuma delas, desconfio, foi ao cerne da questão que é a autora. Ora, as histórias são impactantes, mas contar uma história é arte para poucos. E você, autora, maneja as ferramentas dessa arte como poucos da sua geração.
ResponderExcluirAssunção, Juca - Revisor e agente literário
Há sempre no mercado, livros sobre drogas, prostituição, deficiência física e preconceitos importantes de serem denunciados. Concordo. O que eu gostaria de pedir é um livro sobre o problema que enfrento. Minha dificuldade é permanecer casado. Divorciei-me da 4ª mulher e francamente fico sem saber se o problema sou eu ou o mundo atual.
ResponderExcluirPaulista Solitário
Mãe eu soube que você é pela sua entrevista na Jovem Pan. E quanto ao casamento? Se estiver livre como pássaro eu, estou aqui pro que der e vier. E se quiser um lance proibido, eu não sou ciumento.
ResponderExcluirDuran da 25 de Março
Olha, seu texto é bom demais. Adorei. Fico super motivada quando descubro escritores despontando para o sucesso como você, Stael Gontijo, pois me dizem que eu tenho chance de realizar o meu sonho. Gostaria de saber se pode me ajudar a lançar o meu primeiro livro. É um livro de contos, e se interessar ajudar quem está começando, me envie o seu email que lhe passo o original. Sei que você vai me ajudar pois o seu livro me disse o tamanho da sua solidariedade.
ResponderExcluirKelly Andrade Minas Gerais
Sou gay e toda região dos Jardins sabe disso. Mas minha mãe insiste em dizer que eu não sou gay coisa nenhuma e sim um adolescente perdido que não se conhece. No próximo livro seu você pode escrever para essas mães que preferem sufocar seus filhos do que enfrentarem a verdade?
ResponderExcluirRafael de Souza Catão